Sobre a autora: sobre e Anabela
Recebeu o seu nome do poema de Edgar Allan Poe “Annabel Lee” (e acredita que a tradução de Fernando Pessoa é melhor do que o original!) e por isso estava destinada a gostar e apreciar boa literatura e falar de amor e do mar!
Nasceu numa família bonita. A mãe diz que ela foi o sonho de uma noite de verão depois de ter perdido uma filha. Sonhou de ela nasceu já a mãe tinha mais de 40 anos. Nasceu numa manhã fria de um dia de dezembro e a mãe diz até hoje que ela cheira a verão.
A mãe tem uma paralisia desde criança, não anda. O pai tem uma limitação na fala e o meu irmão um problema de audição. A Anabela? Anda demais, corre demais, fala demais, ouve demais, pensa demais e sente demais.
Cresceu para ser justiceira a ver toda a discriminação que a família passa todos os dias e tudo que lhes é limitado e por isso foi estudar em 1995 a licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra. Mas antes disso…
Antes disso, ganha aos 15 anos um prémio de jornalismo juvenil com um artigo de 2500 palavras sobre “Tratado de Maastricht e a Democracia Europeia” e vai 2 semanas para Estrasburgo participar nos trabalhos da Comissão Europeia e depois para Paris. Vai sozinha.
Depois disso ganha outro prémio de jornalismo juvenil da Fundação Oriente em que escreve sobre os Descobrimentos Portugueses e vai para Macau.
Em Coimbra, Presidente da ELSA – The European Law Students’ Association, núcleo que reanimou da morte certa que teve em 1987 e ganha de novo vida em 1998 pela mão da Anabela, lança com o Centro de Direitos Humanos do Ius Gentium Conimbrigae a “1ª Summers Law School in Human Rights” coordenada pelo Prof. Doutor Vital Moreira. Desde aí que o Prof. Vital Moreira lhe diz sempre que ela diz que adora a nossa história: “A Anabela não gosta de história, gosta de estórias”, e é verdade. Ela gosta é das estórias dentro da história.
Em 2001 é eleita em Viena Presidente da Direção da ELSA – The European Law Students’ Association Internacional. Concorria contra uma Austríaca que jogava em casa e ganhou. Ganhou com um voto contra do seu próprio país (que tinha 3 votos). E vai para Bruxelas gerir uma associação presente em 41 países.
Trabalhou na ONU – Organização das Nações Unidas, primeiro no TPI – Tribunal Penal Internacional e depois na Cimeira Mundial de Desenvolvimento Sustentável. Volta e torna-se consultora do Conselho da Europa e é também parte da Constituição do IDET – Instituto de Direito das Empresas e do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Trabalha com O Prof. Dr. Jorge Leite de quem diz ter aprendido o humanismo e com o Professor Doutor Coutinho de Abreu que diz que a ensinou a trabalhar verdadeiramente e com rigor. Do Prof. Doutor Vital Moreira e do Prof. Doutor Avelãs Nunes, aprendeu a pensar…
A vida dá voltas e ela não se vê mais em Coimbra e com um divórcio e na urgência de mudar de vida, vai para Lisboa e vai gerir a Flag e mais tarde a Galileu do Grupo Rumos. Aqui aprende liderança com a pessoa que ela diz ser a melhor líder do planeta: Cláudia Vicente.
Entretanto viajou por muitos países, conheceu muitas pessoas e muitos lugares. Aprendeu com todas as pessoas que observou e com quem conversou.
Trabalhou em Portugal, na Bélgica, nos EUA e em Angola.
Hoje desenvolve o seu trabalho na área da gestão de pessoas (recursos humanos), formação, coaching e mentoring. E escrita, adora escrever.
Assumiu diferentes funções e colaborou com empresas em diferentes estados de maturação, quer em ambiente nacional, quer internacional.
Desempenhou funções relacionadas com: gestão do talento e tarefas inerentes; gestão de recursos humanos em sentido lato e formação e desenvolvimento.
Estudou direito na Universidade de Coimbra, mas foi na Psicologia e no Porto que encontrou a sua verdadeira vocação.
É certificada em Coaching, PNL e estuda todos os dias mais um pouco, vê mais um pouco, ouve mais um pouco para poder ser mais cultivada.
Trabalha com entidades que gosta, como a EY (antiga Ernst & Young Portugal), o BNP Paribas, a Fujitsu, entre outras.
Faz programas de shaping leaders e reshaping leaders e gosta muito do que faz.
Costuma dizer às crianças que forma enquanto voluntária em educação para os direitos humanos: “quando mais soubermos, quanto mais conhecemos e sentimos, menos somos enganados”.
Enfrenta cada dia com uma enorme alegria que é simples de ver e sentir!
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